O ChatGPT vai acabar com a carreira de programadores e redatores?

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O ChatGPT vai acabar com a carreira de programadores e redatores?

Prof. Gustavo Guanabara testou o ChatGPT

Recentemente, tem se falado muito do ChatGPT (sigla para “Generative Pre-Trained Transformer”), uma ferramenta poderosa de processamento de linguagem natural, projetada para gerar respostas como as de um ser humano. É verdade que o ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial (IA) estão se tornando cada vez mais sofisticadas, a tendência é que evoluam cada vez mais rápido, causando receio em algumas categorias de profissionais como programadores que começam a temer a substituição do homem pela máquina no mercado de trabalho. Neste artigo, baseado no vídeo do professor Guanabara, você vai acompanhar testes, entender como o recurso funciona e do que ele é capaz até o momento.

A IA pode ser muito útil para os programadores quando usada para analisar grandes conjuntos de dados e identificar padrões, ajudando os profissionais na criação de sistemas mais eficientes e precisos. As ferramentas de IA, como o ChatGPT, também são capazes de auxiliar na automatização de algumas tarefas repetitivas e monótonas que demandam muito tempo para serem realizadas por humanos.

A realidade

O ChatGPT pode ser uma ferramenta útil para auxiliar, não só os programadores de TI, assim como redatores e outros profissionais que trabalham com linguagens e textos. Esse auxílio pode acontecer de várias maneiras, entre elas pela automação de tarefas repetitivas, testes de código, análise de dados, suporte ao cliente respondendo perguntas comuns em tempo real, aprendizagem de máquina (auxiliando programadores na criação de sistemas mais sofisticados e precisos), e outras formas encontradas utilizando o recurso com criatividade e objetividade.

Com o ChatGPT, o usuário pode estabelecer uma conversa com a ferramenta; realizar perguntas e tirar dúvidas sobre diversos assuntos e conceitos; pedir para encontrar letras de músicas, poemas e textos específicos; e solicitar informações aleatórias. Isso tudo acontece de forma bem simples, como em qualquer conversa entre humanos. O usuário elabora a questão e o Chat responde. Vale salientar que a experiência é colaborativa, permitindo que o visitante corrija as respostas e solicite uma reformulação do texto elaborado pela IA.

O vídeo

Provavelmente, você já conhece ou pelo menos ouviu falar em ChatGPT. A essa altura, também já deve ter ouvido que o GPT “vai tirar o emprego” de redatores (porque gera textos), programadores (porque gera códigos) e de mais um monte de categorias profissionais. Mas será mesmo que tudo o que o Chat diz é verdade e que todos os códigos gerados por ele são confiáveis?

Recentemente, o professor Gustavo Guanabara gravou mais um vídeo polêmico para o quadro Precisamos Conversar do canal Curso em Vídeo. Nele, o especialista mostra e analisa alguns testes realizados com o ChatGPT. Longe de ser uma crítica negativa, o vídeo pretende destacar os pontos positivos dessa nova ferramenta online que se comporta como uma machine learning de forma muito interessante e pode auxiliar, qualquer um, em diversas situações profissionais.

Baseado em IA, o ChatGPT, que de simples não tem nada, realiza tarefas complexas e fornece resultados muito interessantes. Mas, como tudo na vida, não se pode confiar plenamente nas respostas da ferramenta. 

Comportamento delicado

O ChatGPT tem um modelo de Machine Learning bem diferente do Google, que é um modelo baseado em Big Data (conjunto de dados gerados pelo rastreio de informações do usuário no ambiente digital) e te entrega opções de sites para sua busca, dentre os quais você escolhe a melhor alternativa e constrói o seu conhecimento. 

O GPT entrega conteúdo em formato afirmativo, didático, como uma resposta em uma conversa que te leva a crer que tudo o que foi entregue é verdade. Mas apesar de parecer bastante convincente, testes realizados pelo professor e apresentados no vídeo, mostram que nem sempre a resposta corresponde à realidade.

Ressaltamos que vale a pena assistir ao vídeo para entender melhor a capacidade da ferramenta. Mas, o resumo está neste artigo. O ChatGPT dificilmente vai “dizer” que não tem uma resposta ou informações sobre determinado assunto e, por isso mesmo, vai sempre dar uma afirmativa. Contudo, se você contesta um resultado, o Chat pode se retratar e fornecer uma nova explicação, que pode estar correta ou não. A ideia da IA é fornecer respostas, fantasiosas ou não, capazes de prender o usuário no site do GPT.

Então, atendendo a questão do início do texto, se o ChatGPT vai tirar o emprego de redatores, a realidade é não. Pelo menos por enquanto, as respostas, apesar de criativas e convincentes, nem sempre são baseadas em verdades, mantendo-se pouco confiáveis e precisando de pesquisa e validação humana antes de serem utilizadas.

O ChatGPT e a programação

Com o intuito de testar a habilidade do GPT para programar, o professor Guanabara pergunta ao Chat se ele poderia criar um código de conversão de moedas de real para dólar. 

De fato, o Chat entregou o código. Foi um pedido bem simples, onde dificilmente a ferramenta erraria. O código recebido funcionou, mas para operar plenamente precisaria de um ajuste no valor atual do dólar.

O professor acrescenta que testou outras solicitações de códigos que foram atendidas. O problema reside na situação onde dificilmente o usuário comum da web irá analisar as respostas e vai acabar confiando no inseguro. 

Indo adiante, na avaliação, Guanabara solicita um código para conversão de moedas com dados mais atualizados e para isso sugere a inclusão de uma API (Interface de Programação de Aplicação). Dessa vez, a resposta é mais precisa. Mesmo diante de respostas convincentes, é recomendável a realização de testes. No exemplo do vídeo, os testes do código culminaram em erro, necessitando de ajustes para funcionar plenamente. Então, será mesmo que o ChatGPT constitui uma ameaça capaz de “roubar” o emprego de programadores?

Isso não é uma realidade. Porém, o ChatGPT pode ser um aliado, auxiliando na formulação de códigos, economizando tempo de trabalho, que devem ser testados e aprimorados por um programador que domine a linguagem, a fim de realizar ajustes. Logo, a utilização do Chat não dispensa a atuação de um ser humano especializado em programação e, portanto, não constitui ameaça profissional.

O ChatGPT não tem o objetivo de tirar empregos. Pelo contrário, o Chat pode e deve ser usado como uma ferramenta capaz de auxiliar no desenvolvimento do conhecimento em relação à programação. 

Conclusão

O ChatGPT não vai roubar emprego de redatores e programadores. O professor Guanabara recomenda o uso do GPT, porém com muita moderação e profunda observação das respostas. As informações fornecidas pela ferramenta baseada em IA têm o intuito de encantar o usuário, contudo, em boa parte, apresenta conteúdo fantasioso. Vamos usar sim, mas com os dois pés atrás, mantendo a consciência de que as respostas não são 100% corretas.

A tendência é que o modelo de aprendizado do ChatGPT se aprimore com o tempo, e que a ferramenta ofereça respostas cada vez mais elaboradas e confiáveis.

E o que o ChatGPT diz sobre isso? Perguntamos assim no próprio ChatGPT:

– O ChatGPT vai acabar com a carreira de programadores?

E a resposta: “ – Não, o ChatGPT não vai acabar com a carreira de programadores. Pelo contrário, acredita-se que a tecnologia e a inteligência artificial, como o ChatGPT, vai impulsionar a demanda por profissionais de programação e aumentar a importância desses profissionais no mercado de trabalho.

O ChatGPT é uma ferramenta poderosa que pode ajudar na automação de certas tarefas e na geração de soluções para problemas específicos. No entanto, ele ainda é limitado em sua capacidade de criar soluções complexas e não pode substituir a habilidade humana de entender os requisitos de negócios, comunicar com outros membros da equipe, entre outras habilidades necessárias para o desenvolvimento de softwares.

Portanto, a carreira de programadores ainda é fundamental e continuará sendo importante no futuro. A tecnologia avança rapidamente e, com ela, surgem novas oportunidades e desafios, tornando a carreira de programação cada vez mais relevante.”

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